Voltamos a enfocar a questão do entrevero envolvendo Secretaria de Saúde de Caruaru e médicos que prestam serviços ao município.
Presenciamos o prefeito dar depoimento na TV Asa Branca e recebemos, como sempre, release do Simepe.
O prefeito afirmou que chegou ao limite e que ninguém no Brasil concedeu vantagens a uma categoria como a Prefeitura de Caruaru concedeu aos médicos, através das negociações com o sindicato deles.
Acusou o sindicato e a categoria de intransigência!
Por outro lado, negociando há mais de três meses com a Secretaria de Saúde, o Simepe garante que os médicos chegaram ao ponto final das negociações e enviaram release para imprensa, através do jornalista Chico Carlos, que reproduzo abaixo, na íntegra, e continuo aguardando as informações CHAPA BRANCA!!
“De capital do forró à terra dos sem saúde
O movimento pelas melhorias na assistência à saúde em Caruaru avança.
Em ato público realizado na manhã desta terça-feira (25), os médicos entregaram 105 pedidos de exonerações, de uma relação de 108 profissionais que a Secretaria Municipal de Saúde encaminhou ao Simepe há três meses. A chuva fina que caiu na Capital do Forró não arrefeceu a luta e a mobilização da categoria que cumpriu a decisão pela demissão coletiva.
TRANSPARÊNCIA
Mais uma vez, os médicos voltaram a cobrar transparência do prefeito José Queiroz sobre os gastos com a saúde no município. Apesar de prometido, os gastos não foram apresentados até hoje pela prefeitura. Além disso, a categoria protestou contra a postura intransigente e autoritária da secretária de Saúde, Maria Cristina Sette, que criou dificuldades na negociação.
“Faz vergonha o prefeito dizer que não pode pagar ao médico salário de R$ 3.060,00, enquanto paga R$ 9.000,00 a um assessor de gabinete. Que vergonha, senhor prefeito!” denunciou um médico.
Dizer que “governa sem médicos” é, no mínimo falta de respeito com os profissionais e, sobretudo, com a sofrida população caruaruense. O prefeito, que tem plano de saúde, não precisa da saúde pública, mas o povo precisa!
DEMISSÃO COLETIVA
Na noite desta segunda-feira, dia 24, na Sociedade de Medicina, os médicos realizaram assembleia geral. A categoria ratificou a decisão pela demissão coletiva, aprovada desde a semana passada.
O vice-presidente do Sindicato dos Médicos (Simepe), Sílvio Rodrigues, classificou a decisão dos médicos como uma das mais importantes dos últimos tempos e salientou que o movimento pela valorização e pela assistência à saúde de Caruaru assumiu proporções significativas. “Os profissionais exigem respeito e carreira digna”, destacou.
O presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremepe), André Longo, lamentou a falta de habilidade política do prefeito José Queiroz e enfatizou que a estruturação da carreira médica com concurso público, PCCCV e equiparação salarial com o Estado são essenciais.” Trata-se de uma medida extrema da categoria, mas de altivez e compromisso com a população”, ressaltou.
Para o advogado da Defensoria Médica, Mauro Feitosa, pedir exoneração é uma garantia constitucional, exercício de direito e legal. Ele afirmou que os médicos vão cumprir o prazo exigido por lei.
Vale lembrar que a categoria aprovou na assembleia a elaboração de documento sobre o movimento médico de Caruaru para depois encaminhá-lo para: Governo do Estado, Ministério Público Estadual, Tribunal de Justiça/PE, OAB-PE, CNBB, além de organismos internacionais como a Anistia Internacional e a OIT”, destacou o Simepe, através da sua assessoria de imprensa.
Pelo que entendi, além do que foi exposto acima, os médicos deram um prazo final de 30 dias para a solução do impasse – caso contrário, o documento de demissão em massa já está assinado e protocolado. Enquanto isso, seria bom também que o Simepe listasse todas as dificuldades de pessoal e material que constam na denúncia para que a sociedade organizada possa cobrar uma posição do prefeito Zé (Queiroz). Escrevo assim – ZÉ - porque foi assim que o Duda Mendonça pediu pra que ele se apresentasse para o eleitorado – inclusive foi o que aconteceu – culminando com a vitória expressiva do prefeito ZÉ.
Presenciamos o prefeito dar depoimento na TV Asa Branca e recebemos, como sempre, release do Simepe.
O prefeito afirmou que chegou ao limite e que ninguém no Brasil concedeu vantagens a uma categoria como a Prefeitura de Caruaru concedeu aos médicos, através das negociações com o sindicato deles.
Acusou o sindicato e a categoria de intransigência!
Por outro lado, negociando há mais de três meses com a Secretaria de Saúde, o Simepe garante que os médicos chegaram ao ponto final das negociações e enviaram release para imprensa, através do jornalista Chico Carlos, que reproduzo abaixo, na íntegra, e continuo aguardando as informações CHAPA BRANCA!!
“De capital do forró à terra dos sem saúde
O movimento pelas melhorias na assistência à saúde em Caruaru avança.
Em ato público realizado na manhã desta terça-feira (25), os médicos entregaram 105 pedidos de exonerações, de uma relação de 108 profissionais que a Secretaria Municipal de Saúde encaminhou ao Simepe há três meses. A chuva fina que caiu na Capital do Forró não arrefeceu a luta e a mobilização da categoria que cumpriu a decisão pela demissão coletiva.
TRANSPARÊNCIA
Mais uma vez, os médicos voltaram a cobrar transparência do prefeito José Queiroz sobre os gastos com a saúde no município. Apesar de prometido, os gastos não foram apresentados até hoje pela prefeitura. Além disso, a categoria protestou contra a postura intransigente e autoritária da secretária de Saúde, Maria Cristina Sette, que criou dificuldades na negociação.
“Faz vergonha o prefeito dizer que não pode pagar ao médico salário de R$ 3.060,00, enquanto paga R$ 9.000,00 a um assessor de gabinete. Que vergonha, senhor prefeito!” denunciou um médico.
Dizer que “governa sem médicos” é, no mínimo falta de respeito com os profissionais e, sobretudo, com a sofrida população caruaruense. O prefeito, que tem plano de saúde, não precisa da saúde pública, mas o povo precisa!
DEMISSÃO COLETIVA
Na noite desta segunda-feira, dia 24, na Sociedade de Medicina, os médicos realizaram assembleia geral. A categoria ratificou a decisão pela demissão coletiva, aprovada desde a semana passada.
O vice-presidente do Sindicato dos Médicos (Simepe), Sílvio Rodrigues, classificou a decisão dos médicos como uma das mais importantes dos últimos tempos e salientou que o movimento pela valorização e pela assistência à saúde de Caruaru assumiu proporções significativas. “Os profissionais exigem respeito e carreira digna”, destacou.
O presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremepe), André Longo, lamentou a falta de habilidade política do prefeito José Queiroz e enfatizou que a estruturação da carreira médica com concurso público, PCCCV e equiparação salarial com o Estado são essenciais.” Trata-se de uma medida extrema da categoria, mas de altivez e compromisso com a população”, ressaltou.
Para o advogado da Defensoria Médica, Mauro Feitosa, pedir exoneração é uma garantia constitucional, exercício de direito e legal. Ele afirmou que os médicos vão cumprir o prazo exigido por lei.
Vale lembrar que a categoria aprovou na assembleia a elaboração de documento sobre o movimento médico de Caruaru para depois encaminhá-lo para: Governo do Estado, Ministério Público Estadual, Tribunal de Justiça/PE, OAB-PE, CNBB, além de organismos internacionais como a Anistia Internacional e a OIT”, destacou o Simepe, através da sua assessoria de imprensa.
Pelo que entendi, além do que foi exposto acima, os médicos deram um prazo final de 30 dias para a solução do impasse – caso contrário, o documento de demissão em massa já está assinado e protocolado. Enquanto isso, seria bom também que o Simepe listasse todas as dificuldades de pessoal e material que constam na denúncia para que a sociedade organizada possa cobrar uma posição do prefeito Zé (Queiroz). Escrevo assim – ZÉ - porque foi assim que o Duda Mendonça pediu pra que ele se apresentasse para o eleitorado – inclusive foi o que aconteceu – culminando com a vitória expressiva do prefeito ZÉ.
Vamos, enquanto isso, pedir paciência ao povo, e lembrar o que já escrevi em outras postagens – todo gestor público (com ou sem mandato) deveria, por lei, só poder ser atendido, e sua família também, em serviços médicos públicos!
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