domingo, 31 de maio de 2009

Coveiro

Capitão do Wolfsburg, Josué levanta o troféu de campeão alemão 2009 (foto: esportes do site Terra)


Vocês se lembram do Amaral? - aquele que confessou que era coveiro, antes de ser jogador de futebol?


Confessou também que a sua esposa sansei tinha um ciúme mortal dele!


Aquele que o Romário entortou com um drible elástico em pleno Maracanã!


Pois é, durante um programa da TV, falou que - se o Dunga não convocasse o Josué, ninguém iria perceber, que na sua opinião, a vaga seria do Hernane do São Paulo!


Enrolando hoje, depois de enrolar pelo mundo afora, em um timeco da Austrália, o Amaralzinho esqueceu que o Josué (que começou a jogar bola em Caruaru) é capitão do time campeão alemão!


Poderia ter ficado calado e continuar a sua peregrinação na terra dos cangurus!!

Ciclo Junino de Caruaru

" A cabeça de São João Baptista numa bandeja de prata, segundo o desejo de Salomé". Detalhe do tríptico de Hans Memling (c. 1430-1494), Memlingmuseum, Sint-Janshospitaal, Bruges.
A primeira vez que passei por aqui - janeiro de 1978, conheci o saudoso Hélio Mota - que, do seu restaurante no conhecido "Beco da Farinha", fazia um trabalho de relações públicas do São João de Caruaru junto a todos os turistas que caminhavam pela "Feira de Caruaru" e entravam para tomar um caldinho de feijão ou saborear as delícias da gastronomia nativa.

Fiquei impressionado com a paixão e os detalhes dos relatos sobre o que era uma festa junina no interior do Nordeste - em particular na cidade que já pintava como referência de "São João" - na época o "Santo Antônio" e o "São Pedro" - acho que, até hoje, não tiveram o prestígio para titular um período longo de festas no mês de junho. O Hélio Mota era, além de um grande centralino, amante das culturas populares e, principalmente, do País de Caruaru. Prova disso era a galeria de fotos mais famosa da cidade que ostentava em destaque no seu restaurante, com imagens de todas as personalidades que passavam pela cidade.

Naquela época, as emissoras de rádio e, principalmente, as comunidades, faziam do mês de junho um período em que as fogueiras queimavam, o milho e a batata assavam, as pessoas se vestiam de matuto, as quadrilhas eram só uma brincadeira de época, o pau de sebo e todos os ingredientes ao molho do melhor do pé-de-serra!

O tempo passou!

Tivemos o privilégio de batizar o "São João de Caruaru" como "Ciclo de Festejos Juninos" - respeitando os santos da época!

Caruaru virou a "Capital do Forró" - não sabemos bem de que gênero, mas que virou, virou!

As ruas foram mixando com os seus festejos!

O "Zé" tirou a brincadeira do "Campo de Monta" e trouxe para a Coletoria,

O forró foi se estilizando, colocaram tudo no molho, metal e outros bichos mais!

Fizemos a primeira "Festa da Pamonha" na Mestre Tota e nos juntamos à brincadeira do Cuscuz - hoje tem até mererê gigante - se brincar até a Maior Gororoba do Mundo!

Eis que surge o Pátio do Forró - batizado de Luiz Lua Gonzaga pelo Velho Rabelão - na época lider do governo e delegado de responsa!

As Drilhas - ajudamos nas primeiras edições - viraram um grande arrastão de péssimo gosto e de sumo desrespeito ao Polo Médico.

O tempo foi passando - jabá para todos os lados, ninguém foi preso (ainda) e o nosso "Ciclo dos Festejos Juninos" virou uma grande brincadeira de "Prateleira de Supermercados"!

Em janeiro de 2009 assume o "Zé" de novo e diz que vai moralizar o "São João".

Amanhã, vamos comentar o que disseram que iria mudar!!

A festa continua e o Azulão continua sendo o Roberto Carlos dos forrozeiros de Caruaru!!!!

Toda atividade será nenhuma

Vou abrir o nosso "Papo Reto" lembrando que essa expressão titulava uma sequência de uma revista musical radiofônica que apresentamos durante longo tempo na Rádio Cultura do Nordeste, na saudosa Rádio Difusora de Caruaru e na finada Metropolitana Pesqueira - hoje, a Cultura continua firme, inclusive no ano passado fiz uma parceria para a cobertura do "Ciclo de Festejos Juninos" - pense num pesadelo! -, a Difusora hoje é Rádio Jornal e funciona onde implantamos o telejornalismo no interior do Estado - na finada TV Tropical (o grande detalhe desta história é que os nossos índices de audiência nunca mais foram superados) e a Metrô Pesqueira (rádio cincoanista sarneysista - vocês lembram daquele pessoal que votou na permanência do Sarney por mais um ano na mamata? - aqui em Caruaru, além da saudosa Metrô, tem também a cincoanista Asa Branca, que herança!) - Pois é, na sequência do nosso Papo Reto - trouxe essa expressão da minhas raízes no Rio de Janeiro, nós recebíamos convidados para entrevistas sem "jabá" - ou seja, o que acontece muito hoje nas emissoras de rádio - o entrevistado, ao invés de responder, dá depoimento - aí até a velha Minininha deita e rola!
Vamos sintonizar todas as nossas fontes nos bastidores da política nacional - a princípio vamos começar por Pernambuco, Brasília e Rio de Janeiro - onde temos amigos jornalistas com experiência internacional.

Aqui, em Caruaru, vamos cobrir os principais eventos políticos e sintonizar todos os canais de comunicação - cuidado aí o pessoal que acha que "congestionamento" de 500 metros é engarrafamento ou acredita que sotaque de nordestino misturado com carioquês ou paulistano de FM dá uma melodia bonita!!

De antemão, deixo claro que todos os integrantes deste blog não estão na folha de pagamento de ninguém, vivemos de trabalho árduo na área da Comunicação Social. Vamos respeitar todas as nossas limitações e não vamos tripudiar no rídiculo - apenas, vamos registrar o inusitado e a pose de "Roberto Carlos" da garotada que deixou os cabelos crescer há menos de 25 anos - isso pro pessoal da área! e o para o pessoal de fora, todos os que deixaram os cabelos longos depois que o Alceu Valença apareceu no Festival Abertura no Teatro Municipal de São Paulo, onde vimos o Macalé comer rosas e o Zé Ramalho bater uma viola de 12 cordas ao lado do Zé da Flauta - todos no pique do "Vou danado pra Catende" - cidade que conheci, anos depois, no meio de grande canavial, na Zona da Mata Sul de Pernambuco.

Agora é aguardar e sentir toda a acidez do "tiro de meta" da época em que os beques batiam forte e viam os atacantes trombando na grande área com os pontas abertos, cruzando torpedos na pequena área - dentro da área, se derrubar, é penalty!!!!
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