Essa vai ser a quinta vez que aturo o Renato como treinador do meu Selenense (antigamente era assim que chamávamos o nosso Fluminense).
Ele vai ter outra chance de mostrar a cara como treinador de primeira linhagem – felpudo como o Luxa, o Murici, o Roth, e outros mais, até como o velho e queixão Leão!
Ele vai dirigir de novo um clube de grande tradição no futebol internacional.
Jogando bola, o Renato até que batia com carinho na redondinha.
Se não fosse o Comédia que é, teria até uma história semelhante ao do Cristiano Ronaldo.
Vacilou e poderia ter uma carreira mais vitoriosa do que teve, e olha que o garoto colecionou
títulos importantes – lembro do Mundial de Clubes pelo Grêmio!
Quem mais aturou o Renato jogando foi o Valdir Espinosa e quem teve menos paciência foi o Mestre Telê (outro que jogou muito no Selenense), que o cortou da Copa de 86 no México!
Que pena.
Hoje, mais esperto, o Fluminense e a vida lhe dão uma colher de chá para mostrar que é treinador de verdade.
Como técnico, a sua história é confusa.
Como ex-jogador de prestígio internacional, ele não conseguiu ainda treinar clube nenhum fora do Rio de Janeiro.
Olha que o Renato já tem 13 anos de carreira e só treinou o Madureira, Vasco e Fluminense.
Ponto.
Nunca encarou a possibilidade de treinar outras equipes fora do Rio – disposição? Falta de convite?
Em São Paulo, o Santos e a Portuguesa. No Sul, o Grêmio, e nas Minas Gerais, o Atlético Mineiro.
Lembro que essas equipes já falaram de contratar nos últimos tempos.
O Renato arrumou gosto ruim, criou barreiras, assim com fez na época de jogador para não atuar em clubes de São Paulo.
Que o digam o Palmeiras e o São Paulo - este chegou até fazer pose com a camisa sobre o corpo.
Com um plantel afinado, ganhou a Copa do Brasil de 2007 - todos achavam que o Gaúcho havia aprendido a vencer como treinador.
Na Libertadores de 2008, fez uma campanha fantástica perfeita e caiu na disputa de pênaltis para a equatoriana LDU, em pleno Maracanã.
Na sequência, caiu para a segundona com o Vasco.
Depois de um grande molho, quase um ano, mais uma volta para o Fluminense.
Retorno bancado pela cooperativa médica que manda no Flu.
Vou torcer para o Renato deixar de ser comédia, carioca e voltar a ser o Gaúcho.
Torcer também para ele sacar o horizonte com mais humildade e perceber que o cavalo passou de novo, selado e com chances de ocupar um vaga na Libertadores, com um plantel regular que o Parreira não conseguiu botar pra jogar o suficiente para não estar na zona de rebaixamento!
Boa sorte ao Renato Carioca Comédia Gaúcho...
Olá Victor,
ResponderExcluirDesejo sucesso nesta nova etapa profissional. Nós jornalista devemos está antenado com as novas mídias, e o blog é um canal de comunicação organizada que consegue atingir todas as classes.
Um Abraço
Diego Martinelly- Jornalista