quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Covardia

Insistem em me acusar, mas eu não sou o pai do "bebê de Rosemary"!


Lembro das pornochanchadas da década de 70.

Na época, os produtores cinematográficos faziam uma comédia de costumes associada a um erotismo longe do sexo explícito.
Um dos ícones, o produtor e “ator” Carlos Mossy, era galã deste gênero que o pessoal do Cinema Novo batizou de pornochanchada, numa alusão à época áurea da Atlântida de Oscarito.

Hoje, muitos anos depois, o mesmo Carlos Mossy reaparece e afirma que participou de várias "surubas" com “gatas” em hotéis do Rio de Janeiro, na década de 60, com a ilustre companhia de Roman Polanski.

Covardia.

Aos 76 anos, Polanski está guardado em Zurique, na Suíça, a pedido dos Estados Unidos, que o acusa, de 32 anos atrás, de ter estuprado uma ninfeta de 13 durante orgias nas terras do Obama.
No mínimo, o ex-galã brasileiro está pegando uma carona no grampo suíço do polonês, autor – dentre outros – do clássico dark “Bebê de Rosemary”.

Acho que Polanski, pelo conjunto da obra - e quem sabe? - pelo fato de poder ter sido, inclusive, seduzido, merecia mais respeito.

Pura necessidade de auto-afirmação!
Ainda bem que tem gente sensata neste mundo - o Ministério da Justiça suíço autorizou ainda há pouco a libertação do cineasta. Claro, depois de pagar uma fiancinha de 3 milhões de euros, coisa besta, perto dos 8 milhões de reais...
Só falta agora dizerem que ele é o pai - literalmente - do bebê de Rosemary...

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