A cantante guerreira argentina marcou época na música internacionalA cantora argentina Mercedes Sosa morreu hoje (04/10), aos 74 anos, no hospital em Buenos Aires onde estava internada há cerca de um mês, por conta de um problema hepático que piorou com complicações pulmonares.
Lembro, no início da década de 70, daquela voz de protesto, com sotaque castelhano, cantando “Gracias a La vida”.
Mercedes foi exilada política e nas décadas de 70 e 80 aparecia na resistência às ditaduras militares, fez duetos com estrelas da nossa MPB e era amiga de Milton Nascimento, Caetano Veloso, Fagner, Chico Buarque, Vinicius de Moraes, Elis Regina e Beth Carvalho.. Numa de suas últimas aparições em São Paulo, em 2007, dividiu o palco com Maria Rita. Registrou em discos também canções de Vitor Ramil, Djavan, Marcos Valle e Kleiton Ramil.
A saúde frágil da cantora a impediu de lançar oficialmente seu álbum duplo "Cantora", que traz participações de Caetano Veloso, Shakira e Joan Manuel Serrat, entre outros artistas.
Com uma carreira de mais de quatro décadas, Mercedes Sosa foi uma das vozes mais representativas da música popular argentina e da América Latina.
Descansa em PAZ, guerreira argentina, tradução de resistência nos momentos mais delicados do exercício da democracia na América Latina!
Como apreciador da boa música em geral, fiquei muito penalizado com a partida de Mercedes Sosa. Pena que, uma artista da grandeza que ela representava, tenha sido levada pela morte. Há pessoas que não deveriam morrer, partir nunca. Mas, mesmo com sua ausência física, a força da sua voz jamais será esquecida. Particularmente em mim, a força em Gracias a la Vida, fica também a interpretação magistral de Honrar la Vida, cuja melodia e letra deixaram uma mensagem marcante de como se viver a vida neste mundo com dignidade. Que La Negra descanse em paz e que Honrar la Vida seja um hino para os bons se multiplicarem pela superfície do planeta. Abraço primo, valeu a homenagem feita neste seu blog.
ResponderExcluirMarcos Bas