domingo, 14 de junho de 2009

Trokabarulhobrinkdrilha

Barulhodrilha no Polo Médico é, no mínimo, falta de respeito aos enfermos

Tudo no mesmo lugar - aqui e agora - altas poluições sonoras - as calçadas repletas de curiosos e os camarotes disputando quem fazia o maior barulho - o péssimo som dos carros-trieletrizados e seus mal educados donos – rapazotes querendo aparecer no meio da avenida, fazendo momices no asfalto, mãos segurando latinhas ou copinhos de qualquer coisa que dê “asas para voar”? os trios elétricos de taquara rachada? os cantantes de não sei o quê? tudo isso no meio de uma escuridão.
O locutor saudava o prefeito com um ar de estou aqui.
As crianças assustadas com o nada no meio da zoada desproporcional aos ínfimos tímpanos.
Os pacientes agonizando no leito dos hospitais periféricos se dividiam - o que é isso?
Quem passasse mal naquele momento estava condenado à morte. Os hospitais isolados!
Kelly não sei das quantas e um bando de gente travestida com fantasias de carnaval de rua do século passado em Salvador na Avenida Agamenom!
Bonecos de todos os tamanhos, bondinhos do asfalto e um ar de espanto pairando no ar.
Tudo isso no breu de uma avenida central da cidade em pleno Polo Médico.
Perguntei para o guarda que guardava uma fita isolante de acesso à Avenida Agamenom - o que é isso?
Não sei, acho que é a Trokadrilha misturada com a Brinkdrilha - haja drilha na porta de hospital!
Independente de conteúdo, pensando bem, essa zoada podia ser transferida para o autódromo - que me desculpem as vaquinhas, os grilos, sapinhos e outros bichos mais, que também no exercício dos seus direitos, com a suposta transferência da zoada, poderiam pleitear o retorno da Dogdrilha ou da Bichodrilha!!!!!!!

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