terça-feira, 2 de junho de 2009

Toalha na Mesa

Azulão continua sendo o "Roberto Carlos" do forró de Caruaru

João Caetano me lembra um teatro no Rio de Janeiro, na Praça Tiradentes. Foi lá, no final da década de 70, que, despretensiosamente, passando pela porta, num final de tarde, que vi nos cartazes do então Projeto Seis e Meia - as atrações do dia. Nesse dia, eu conheci o saudoso Jackson do Pandeiro e Geraldo Azevedo. Foi emocionante o meu primeiro e último contato com o "Do Pandeiro"!
João Caetano também é um grande compositor - daqui da vizinha São Caetano - autor do último grande sucesso de um intérprete nativo - lembra da "Toalha na Mesa" - gravada por Azulão - ele mesmo - o Roberto Carlos do Forró de Caruaru!
Que se passa com os compositores e intérpretes nascidos, criados e com carreira pilotada aqui?
Por que os nossos artistas desta área não conseguem emplacar sucessos em Caruaru, no Nordeste e muito menos no Brasil?
Como Caruaru consegue ser a "Capital do Forró", sem ter forró o ano inteiro?
Quem conhece o Rio de Janeiro, São Paulo e Fortaleza sabe o que é forró o ano inteiro.
Já é hora das figurinhas carimbadas que cuidam - ou deveriam cuidar - da definição de uma política cultural para Caruaru se manifestarem e pararem de ficar brincando de trabalhar.
O São João de Caruaru vira uma festinha de Largo - como diriam os soteropolitanos - diante de uma cena dessa!
Quem responde? É só se manifestar! Por que os artistas de Caruaru, da área musical, não conseguem fazer sucesso nem na "Capital do Forró"?
Independente das respostas, deixo claro que Caruaru possui grandes compositores - Petrúcio Amorim talvez seja o mais tocado hoje no genêro no Brasil - este e o Onildo Almeida não entram nesta histórinha - já que são estrelas da música nacional!
A Fundação de Cultura tem que definir a política cultural que vai pilotar e não ficar nessa de, entra e sai governo, agora, apenas assessorando empresas que se locupletam nos festejos juninos de Caruaru!
Todos já reconhecem a primeira providência no sentido da busca, no final do túnel, de alternativas de reversão da prodridão da "trilha sonora" dos últimos festejos juninos - vamos agora definir quem é quem no Pé-de-Serra?
Vamos botar a "toalha na mesa" e servir um banquete recheado de providências para a geração dos futuros astros e estrelas nativos na Capital do Forró.
Salve o nosso querido Big Azulão!

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