As atividades de final de ano - várias envolvendo redação - impediram priorizar o nosso blogdopaporeto!
Peço desculpas a todos que gostam de ler os nossos textos.
Aproveito, agora, para questionar os valores relativos ao Natal na nossa cultura racial miscelânica – com todos os ingredientes de um País Continental e Tropical.
Fui criado com essa de Papai Noel e todos os símbolos do Natal no rigoroso inverno europeu.
Tudo bem.
Como filho de índio, de preto e dos piores que vieram de Portugal, existe espaço para sonhar com a nevasca de dezembro no Agreste de Pernambuco.
Entre cajás, siriguelas, mangas, graviolas e jabuticabas, me enrosco no ácido umbu verde misturado com leite – aqui umbuzada!
Independente do marketing comercial que envolve a data, fomos criados cultivando esses valores que culminam em missas do galo e outras aves mais contemporâneas como o peru, que só vemos agora, morto nas prateleiras dos supermercados, e o chester, frango modificado com genética de laboratório.
Acho que vale tudo na cultura tupiniquim natalina – principalmente a criatividade e o espírito de congraçamento, de PAZ e LUZ, no entorno do nascimento do Menino Jesus e entre as famílias.
Neste retorno, oportuno, desejo que todos os nossos leitores se dêem bem no Natal, Ano Novo e, principalmente, todo dia – já que todo dia é dia – e que este sentimento de convívio amoroso se perpetue Anos-Luz, infinitamente, no coração de todos do BEM!
Feliz Natal!
EM TEMPO - COM NEVE E TUDO MAIS - Em Praga, na República Tcheca, manifestantes atearam fogo em um boneco do Papai Noel para protestar contra o consumismo e para preservar as tradições natalinas do país. Lá, é comum escrever cartas e deixá-las atrás das janelas, para serem recolhidas pelos anjos e levadas ao Menino Jesus, responsável pela entrega dos presentes, como reza a tradição.